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O técnico começou por admitir: «Na globalidade não é o Benfica que nós queremos. À Benfica foi o esforço, entrega e sacrifício porque a equipa está esgotada com esta acumulação de jogos. O Gil Vicente é uma ótima equipa mas estas equipas têm uma semana para preparar jogos, pode trabalhar bolas paradas. Eu vivi isto enquanto estive no Leiria e jogar depois olhos nos olhos como o Gil Vicente fez.»
Sobre o calendário, Mourinho destacou: «Felizmente, para o próximo jogo vamos ter três dias, tivemos pouca bola, perdemos muitas bolas também, tivemos pouca clarividência, mas tivemos uma boa mentalidade. Sem qualidade individual e sem qualidade do jogo, mas tivemos uma grande entrega. Com o meio-campo sem o Enzo, tenho de destacar o Richard Ríos pela entrega que teve.»
Em relação às opções no ataque e no banco: «O Lukebakio não iria conseguir durar os 90 minutos e olhei para o banco e o Leandro Barreiro quase que parecia o avô. No banco de suplentes tínhamos só miúdos.»
O treinador valorizou ainda o pragmatismo da equipa: «Hoje houve um maior pragmatismo e não sofremos um golo de contra-ataque como sofremos diante do Rio Ave.»
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Por fim, Mourinho falou sobre o processo de adaptação às suas ideias: «A equipa neste momento não tem identidade, vive uma zona cinzenta entre ideias do treinador anterior e as minhas. E essas contradições precisam de tempo, não temos tido trabalho efetivo de campo. Vamos pensar num jogo de cada vez, sabemos que jogamos com equipas fortes, aos quais juntamos o Chaves que também não será acessível.»
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