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Na noite das eleições mais participadas da história do Benfica, Luís Filipe Vieira foi o primeiro a reagir. Calmo e de sorriso contido, o antigo presidente não confirmou a derrota, mas admitiu a hipótese de uma segunda volta.
“Temos poucos votos contados. Nem amanhã de manhã se saberá quem ganha. Ainda está tudo em aberto”, começou por dizer, sublinhando que “há margens curtas” e que “muitos votos ainda podem mudar o rumo da eleição”.
Vieira elogiou o envolvimento dos sócios e aproveitou para reforçar uma das suas bandeiras: o voto eletrónico.
“Foi uma grande lição de benfiquismo. Com o voto eletrónico muito mais gente poderia votar. Temos de voltar a esse sistema.”
Tranquilo, garantiu que vai dormir descansado:
“Não estou ansioso. O Rui vai dividir votos comigo. Se não ganhar, a minha família até vai ficar feliz. Hoje durmo na minha caminha, telemóvel desligado.”
Sobre o ambiente do ato eleitoral, Vieira não escondeu preocupação:
“O Benfica está muito dividido. Vai ser difícil pacificar o clube, mas quem ganhar terá de tentar.”
O ex-presidente mostrou orgulho na mobilização dos sócios:
“É a maior votação de sempre no futebol. O Benfica é um clube mundial e tem de ser também um exemplo de grandeza desportiva.”
Entre elogios à sua própria campanha e críticas à cobertura mediática, Vieira deixou recados:
“Fizemos uma campanha excelente com pouca gente. Há quem se tenha adiantado a festejar. A segunda volta vai dizer muito.”
Sobre Rui Santos, respondeu sem polémicas:
“Tenho um homem que me odiou sempre, mas aprendi algumas coisas com ele. A crítica foi construtiva.”
Por fim, falou da sua vida fora do clube — e da justiça:
“Amanhã às 9h30 estou a treinar, não abdico disso. Quanto ao processo judicial, estou tranquilo. Tenho a certeza de que sou inocente.”
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