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Apesar da vitória, José Mourinho CRITICOU os seus jogadores

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“Acho que controlámos o jogo. Mas não estou contente, porque trabalhámos de maneira diferente. Queríamos dar mais intensidade ao jogo ofensivo e fomos lentos. Sentimo-nos sempre tranquilos, o golo cedo veio tranquilizar ainda mais. E passámos demasiado tempo a circular fácil, por fora, a nunca entrar, a procurar pouca profundidade”, começou por dizer à RTP3.
“Na segunda parte foi melhor, jogámos mais no meio-campo adversário com intenção de matar o jogo. Foi o que pedi aos jogadores. Foi pena termos acabado com o jogo só perto do final. (…) O objetivo foi conseguido. Digo aos jogadores que a Taça é feita de ‘tomba-gigantes’ e do vencedor. Este primeiro passo foi dado com alguma tranquilidade.”

Questionado sobre o processo de assimilação das suas ideias desde o clássico com o FC Porto, Mourinho explicou que o tempo de trabalho foi reduzido: “Treinei ontem e anteontem. Nos outros dias tivemos cinco ou seis jogadores. Fizemos algumas coisas que treinámos, mas com um ritmo mais baixo, seja na pressão, na circulação ou na procura de profundidade. Esperava um bocadinho mais hoje.”

À Sport TV, o técnico reforçou a crítica ao ritmo da primeira parte: “Marcámos cedo e, normalmente, nestes jogos o mais difícil é marcar. O que me desagradou foi que, durante a 1.ª parte, tivemos bola sem intenção de agredir o adversário, de procurar profundidade e de acabar com o jogo. (…) Na 2.ª parte melhorámos significativamente, fomos mais objetivos, demos mais intensidade ao jogo.”

Mesmo assim, o treinador reconheceu mérito ao adversário: “Tenho de falar do Chaves, do Filipe, um treinador do qual gosto há muito tempo, uma equipa organizada, num sistema tático difícil de quebrar. Mérito aos jogadores do Chaves pelas dificuldades que criaram.”

Sobre a escolha do onze, Mourinho sublinhou o respeito pela competição: “Respeito pelo Benfica e pela história, respeito pelo Chaves e pela esperança que tinham em ganhar este jogo. E respeito pela Taça, uma competição que queremos ganhar. Vim com a equipa que me pareceu a mais forte.”

O treinador explicou ainda a substituição de João Rego ao intervalo: “Tem a ver com o amarelo. Num jogador jovem há sempre o receio de que possa cometer uma falta para segundo amarelo. (…) Quis meter o Schjelderup, pensando que podia desequilibrar um bocadinho pelo flanco esquerdo. (…) O Dahl foi o jogador que melhor interpretou o que pedimos.”

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Por fim, olhando já para o próximo desafio, Mourinho admitiu a exigência do confronto com o Newcastle: “Barra pesada. É uma equipa muito física, com grande intensidade no meio-campo. Nós não somos exatamente uma equipa muito intensa. (…) E um estádio que joga… Stamford Bridge é simpático, mas St. James’ Park…”

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