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“Se ficasse em casa até ao final da época ganhava mais do que a trabalhar no Benfica. A visitar a família, a ir para o Algarve, a dar umas voltas por aí… Nem se pode dizer que estou cá grátis, estou cá negativo. Porquê? Porque gosto muito de trabalhar, tinha saudades de jogar para o título, para aquilo que o Benfica joga. Oportunidade ótima para mim enquanto treinador e enquanto pessoa. Quero por-me à prova, correr riscos, estar sujeito a ganhar, perder, são coisas que me alimentam, me tiram da zona de conforto. Se ficasse em casa até junho ganhava mais do que a trabalhar no Benfica.
Sobre a receção, fui ao Estádio da Luz várias vezes, nos momentos bons, e estive numa boxe onde estavam o pai do António Silva, do João Neves, gente tranquila. Estou familiarizado com o estádio. Aprendes as músicas, bonitas, ritmadas, com significado. Esse tem de ser o ambiente. Se calhar sou purista, mas não acredito que não haja um benfiquista que não queira ganhar, tem de haver festa no princípio, apoio durante e no final, o Benfica ou ganha, porque se não ganhar sai morto. De cansaço e por tentar. Perder como perdemos com o Qarabag, as pessoas não se reveem nisso. No fim do jogo será festa ou respeito por quem deu tudo.”
O técnico explicou que o fator financeiro nunca foi decisivo na sua escolha, mas sim a oportunidade de voltar a lutar por títulos e de se desafiar pessoal e profissionalmente.
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