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«Diz-se muita coisa e, pela responsabilidade que temos perante os sócios, temos de dizer as coisas como elas são, verdadeiras. Não vale tudo para ser eleito presidente do Benfica. As pessoas conhecem-me, não caí aqui de paraquedas, não sou um benfiquista de ocasião, estive sempre ao serviço deste clube», afirmou o atual presidente.
Rui Costa rejeitou qualquer ligação a Vale e Azevedo, sublinhando que a história está a ser deturpada: «Bandeira eleitoral de Vale e Azevedo nunca fui na vida. Houve um compromisso de que voltaria ao Benfica com Vale e Azevedo, isso foi explicado, mais do que explicado na altura. Podem ir buscar todas as gravações, mas têm de mostrá-las do início ao fim. Disse várias vezes que o meu desejo era voltar ao Benfica, com Vale e Azevedo ou com outro presidente. Na altura tinha 24 anos. Além disso, é preciso perceber a história: quem ganhou essas eleições foi Manuel Damásio, não Vale e Azevedo. É preciso conhecer a história do Benfica para dizer as coisas como elas são.»
O dirigente reforçou que a sua presidência depende sempre da vontade dos sócios: «Sou isto. Se for eleito, é porque os sócios querem que fique na presidência. Nunca me irei impor, serei sempre igual a mim próprio, para o bem e para o mal. É preciso que as coisas sejam ditas como são.»
Perante mais de uma centena de adeptos, Rui Costa falou ainda sobre a segunda volta das eleições: «A segunda volta começa do zero. Ganhar a primeira foi importante, mas agora é um novo ponto de partida. Temos de repetir o que foi feito, apelando ao voto e tentando bater o recorde dos 85 mil. Quero manter a confiança dos que votaram em mim e conquistar mais alguns para alcançar a maioria. Mas partimos do zero.»
Respondendo ainda às críticas de Noronha Lopes sobre o silêncio em torno de Pedro Proença, Rui Costa foi taxativo: «Já falei 500 vezes de Pedro Proença e do apoio que o Benfica lhe deu, tal como os outros clubes da II e III Divisões, nas eleições da FPF. Nunca me escondi de tema algum. Não tenho medo de nada, respondo sempre a tudo. Repito: não vale tudo. Nunca me vou impor aos sócios, nem lançar mentiras para ganhar votos.»
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O atual presidente aproveitou também para reagir à decisão de Bruno Batista, diretor de campanha de Luís Filipe Vieira, que anunciou o seu apoio a Rui Costa: «Disse-o logo no domingo, depois da primeira volta: nenhum candidato é dono dos sócios. Temos de ganhar os sócios, não os outros candidatos. Agradeço a quem me der um voto de confiança, mas o meu objetivo é garantir os sócios e não os rivais. Foi o que disse e continuo a dizer.»

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