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A morte de Ivan Goncharuk, um menino de 10 anos, continua a lançar sombras sobre a Academia do Benfica na Ucrânia. O caso, ocorrido em agosto de 2023, volta agora ao centro da polémica com a diretora Maria Krivopishina sob suspeita.
Segundo a Procuradoria-Geral ucraniana, Krivopishina não garantiu condições mínimas de segurança no acampamento, falhas confirmadas por perícias independentes. Atualmente ausente do país, poderá em breve figurar na lista internacional de procurados, num processo que visa a sua extradição.
O episódio, registado na Vila Olímpica, perto de Kiev, teve contornos dramáticos: o treinador levou as crianças a nadar num lago profundo, sem supervisão adequada. Os pais do jovem tentaram obter respostas junto da administração, mas só receberam a notícia fatal pela polícia.
Enquanto o treinador já responde em tribunal, só recentemente o processo contra os restantes funcionários ganhou novo fôlego, agora sob olhar atento do Procurador-Geral, Ruslan Kravchenko.
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Vale recordar que Maria Krivopishina é filha de Oleksiy Krivopishin, ex-dirigente da South-Western Railway, acusado de corrupção em larga escala em 2019. Um detalhe que adensa o ambiente de suspeição em torno de toda esta história.
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