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A saída de Rui Pedro Braz do Benfica está decidida. Foi o próprio diretor desportivo quem, ainda antes do Mundial de Clubes nos EUA, informou Rui Costa de que não pretendia continuar para lá das eleições de outubro. Uma conversa entre dois homens da estrutura encarnada que decorreu sem litígios, sem confrontos. Apenas a consciência de que um ciclo chegava ao fim.
Contratado em junho de 2021, ainda por Luís Filipe Vieira — que abandonaria o cargo poucas semanas depois —, Rui Pedro Braz manteve-se como uma peça central na era Rui Costa, conduzindo dossiês complexos e mercados intensos. Mas agora, sente que é hora de parar. De descansar. De dar lugar ao futuro.
Entre negociações, reforços e saídas, compromissos mediáticos e bastidores tensos, Rui Pedro Braz coloca agora um ponto final no percurso na Luz. Até ao fecho do mercado de verão, continuará a preparar a nova época com o rigor de sempre. Depois, despede-se.
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A decisão é pessoal. Não há mal-estar entre as partes. Apenas o reconhecimento de que o tempo — mesmo quando bem vivido — tem prazo.
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