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Depois do acórdão do caso dos emails do Benfica ter sido conhecido na segunda-feira, no Juízo Central Criminal de Lisboa, onde Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, foi condenado a um ano e dez meses de prisão e Diogo Faria, diretor de conteúdos do Porto Canal, a nove meses de prisão, ambos os casos com pena suspensa, as águias reagiram em comunicado à decisão.
O clube da Luz sublinha que o Tribunal reconheceu a existência de um comportamento criminoso por parte daqueles que divulgaram a correspondência do Benfica, e que os referidos emails foram truncados com interpretações falsas e despudoradamente divulgados através do Porto Canal. O Benfica considera que esta ação merece total condenação e reprovação pública.
Em 2017, os responsáveis da comunicação do Futebol Clube do Porto truncaram o conteúdo de emails e criaram narrativas assentes em mentiras, divulgando-as no Porto Canal. Tudo com o intuito de associar o Benfica a práticas criminosas, denegrindo o seu bom-nome e atingindo a sua reputação.
O tribunal deu como provado que houve manipulação de informação e que se usou o direito a informar como pretexto. Como explicou o juiz, a mentira jamais pode servir o interesse público. O Sport Lisboa e Benfica considera que, embora não apague da memória a campanha negra de que o clube foi vítima, o reconhecimento dos crimes de violação de correspondência agravada e de ofensa à pessoa coletiva deu sentido ao esforço para que, no fim, ganhasse a verdade.
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Os emails truncados, com interpretações falsas, despudoradamente divulgados através do Porto Canal, merecem total condenação e reprovação pública. A rivalidade desportiva não explica tudo, nem tudo pode ser justificado.
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